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Casa de Mateus poderá ser uma das “Sete Maravilhas de Portugal”
Por br
Resultados serão divulgados em 07-07-2007 Data: 2006-12-14 Depois de uma pré-selecção que já filtrou 21 monumentos nacionais, a Casa de Mateus foi escolhida para fazer parte da lista das maravilhas arquitectónicas, arqueológicas ou religiosas existentes em Portugal, as quais estão, agora, à mercê da votação dos portugueses. No final, serão escolhidas as “Sete Maravilhas de Portugal”, uma iniciativa que está a decorrer, em simultâneo, com a eleição das “Novas Sete Maravilhas do Mundo. Teve início, no dia 7, a votação “on-line” que vai ditar quais as “Sete Maravilhas de Portugal”, sendo de realçar que o único monumento a representar a região transmontana é a Casa de Mateus, situada em Vila Real. Construída durante a primeira metade do século XVIII, a Casa da Mateus é já considerada um dos símbolos de Vila Real. No entanto, vê, agora, o seu valor histórico e arquitectónico reconhecido, com a sua escolha, para integrar a lista de 21 monumentos que se encontram em votação. “É um reconhecimento nacional à Casa de Mateus”, sublinhou Fernando de Albuquerque, Director Delegado da Fundação da Casa de Mateus, monumento que recebe, anualmente, cerca de 60 mil visitantes. Apesar de não se mostrar “surpreendido” pelo reconhecimento nacional, Fernando de Albuquerque mostrou-se satisfeito, mostrando a esperança de que seja “uma mais-valia, para a sua divulgação”. Segundo o mesmo responsável, “apesar de receber cerca de 60 mil visitantes, por ano, e de ser conhecida, mundialmente, a Casa de Mateus é pouco visitada pela população local”, sendo de realçar, apenas, a visita de alunos, contando entre seis e sete mil estudantes de escolas da região transmontana. Construída por António José Botelho Mourão (1688-1746), 3.º Morgado de Mateus, tendo a capela sido terminada pelo seu filho, D. Luís António de Sousa Botelho Mourão (1722-1798), a Casa de Mateus, teve, em 1970, um ponto alto na sua história, com a instituição da Fundação da Casa de Mateus que tem por fins estatutários a preservação da casa, o estudo do seu arquivo e a promoção de actividades culturais, científicas e pedagógicas. “Actualmente, concilia-se uma vasta actividade cultural à actividade agrícola”, referiu Fernando de Albuquerque. Para conhecer o Palácio de Mateus, é necessário pagar um bilhete de quatro euros para visitar, apenas, o jardim, e de sete euros, caso os visitantes queiram visitar, também, o interior do Solar. Os castelos de Almourol, Guimarães, Marvão e Óbidos, o Convento de Cristo, a Basílica de Mafra, a Fortaleza de Sagres, o Mosteiro de Alcobaça, o Palácio Nacional da Pena, o Templo de Diana e as Ruínas de Conímbriga são alguns dos 21 finalistas, “adversários” do Palácio de Mateus, na corrida ao título de uma das Sete Maravilhas de Portugal. Antes de chegar aos 21 candidatos, o processo de escolha começou com um grupo de 793 monumentos portugueses. Desses, um conjunto de sete peritos seleccionou 77. O passo seguinte coube a um “Conselho de Notáveis”, composto por representantes de vários quadrantes sociais, arquitectos, historiadores, políticos, actores, engenheiros, empresários, jornalistas, economistas, psicólogos e professores, entre muitos outros, que escolheram os 21 finalistas. As “Sete Maravilhas de Portugal” serão apresentadas, no dia 7 de Julho de 2007. Para votar, basta aceder ao “site” www.7maravilhas.pt ou em www.new7wonders.com, onde cada pessoa poderá votar em sete monumentos. A Voz de Trás-os-Montes - Maria Meireles |